Everybody be cool this is a
robbery!
Any of you pricks fuckin’ move and I’ll execute every motherfucker
last one of you!
Entra
a música Misirlou, de Dick Dale, e a
promessa de um filme capaz de explodir cabeças. Pulp Fiction foi o primeiro
contato que tive com Quentin Tarantino e até hoje o considero a obra prima do
diretor. Não somente pelo roteiro fragmentado ou pelas atuações magistrais dos
astros da película, mas pela trilha sonora matadora que casa perfeitamente com
as cenas que compõem.
E todo filme do Tarantino é assim. Roteiros matadores e
trilhas sonoras de cair o queixo. Quem não lembra de Stuck in the middle with you,
do Stealers Wheel, e imediatamente relembra a cena do policial sendo torturado
por Vic Vega? Ou John Travolta e Uma Thurman dançando ao som de You never can tell, de Chuck Barry? Ou
ainda o sortudo do Kurt Russel ganhando um lap dance com Down in Mexico, do The
Coasters, tocando na jukebox?
São tantas cenas e músicas que cheguei a sugerir para um
amigo DJ uns anos atrás montar uma festa temática só com músicas Tarantinescas.
E quem viesse fantasiado como personagem de algum dos filmes do diretor
ganharia uma bebida de graça ou qualquer coisa assim. Conversamos um bom bocado
sobre o assunto, demos boas risadas, mas a ideia não foi pra frente. Na
época, chegamos a conclusão que não havia tantas músicas dançantes no repertório
para bancar uma balada inteira.
Ainda assim, acho válida a ideia do Tarantino Disco Club.
Talvez pegando trilhas de outros diretores que seguem a mesma linha – como o
Robert Rodriguez, por exemplo – dê para bancar uma festa. Ou pelo menos pode
servir de trilha sonora para uma reunião bem animada com os amigos. Fica a dica!
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